A insegurança num país dito pacífico
Diana Pinto tem 21 anos, é portuguesa e natural do Porto. Emigrou para Reykjavik, na Islândia há quatro anos, com a família. Neste momento, é funcionária num dos maiores supermercados da capital, que fica nos arredores da cidade.
Sendo uma trabalhadora essencial, o seu dia a dia não mudou muito. As maiores mudanças na sua vida com o aparecimento da Covid-19 foi o facto de ter muito cuidado com a higiene e a desinfecção de tudo. Tanto a nível pessoal como no seu emprego, de modo a proteger-se a si e às outras pessoas do vírus.
As suas principais preocupações são as atitudes extremas e irresponsáveis das pessoas no contexto da pandemia. A jovem tem receio que as pessoas não cumpram as regras e que isso gere violência, como tem visto acontecer nas outras lojas.
Diana mostra-nos um outro lado de um país que sempre vimos como pacífico. Conta-nos como a ações das pessoas no meio deste tipo de situação condiciona a segurança das outras.
Para além disso, teme pela população da Islândia que, sendo muito pequena, pode vir a ser bastante afetada pelo vírus, ainda que tenha uma taxa de mortes muito inferior a todos os países da Europa.
Ainda assim, tem esperança que a vacina se apresse a chegar e que daqui a pouco tempo, tudo volte ao normal.
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