Adaptar o ensino ao confinamento

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Adaptar o ensino ao confinamento

Severina Nascimento, de 39 anos, é natural de França e vive em Santa Maria da Feira. É Técnica de Exercício Físico e encontra-se de quarentena desde o dia 13 de março.

O maior desafio que tem é o de adaptar as suas aulas, de forma a que as suas alunas continuem a praticar exercício físico. Tem estado maioritariamente em casa, tendo um enorme apoio emocional quer por parte da família quer por parte de amigos, muitos deles com quem já não falava há algum tempo.

Severina tem gerido bem as emoções, sendo que é a forma com que geralmente aborda a vida, sempre se adaptando aos desafios que vão surgindo. 

Ocupa a maioria do seu tempo a planear aulas e a estudar e pesquisar novas coreografias e exercícios. Não pensou muito na primeira coisa que fará quando tudo isto terminar, mas refere que possivelmente será juntar a família e os amigos para festejar o aniversário, dado que não terá a possibilidade de o festejar na altura do mesmo.

Refere que o que mais sente falta é da relação olhos nos olhos. Para Severina o abraço é muito importante, porque consegue curar muita coisa.

Na sua opinião, o Governo ainda tem muitas coisas a melhorar, mas acredita que no final tudo se irá resolver.

Espera que toda esta situação seja um ponto de partida para que exista maior consciencialização e respeito humano à vida e ao mundo. Reforça a ideia de União.

Ouvir o testemunho completo aqui.