Com 21 anos, sem pensar que estou a meio de caminho para as 22 primaveras, a única certeza que tenho é que o meu nome é Bárbara Dias. Focada na editoria de moda, tento lentamente dar passos sobre esse mundo dando asas e inspiração a quem lê os meus artigos.

De sonhadora com pés pouco assentes no chão sei que o meu propósito é transmitir uma mensagem ao mundo- a realidade- seja a cores ou a preto e branco.

Iniciei esta minha aventura neste mundo académico com o intuito de prosseguir mestrado em fotojornalismo. Penso que não há nada melhor do que um clique e uma lente para congelarmos um momento, seja ele qual for. Viciada em memórias, há bastante tempo que me fixei na minha concha e decidi que seria essa mesma lente de uma câmara fotográfica aliada à escrita que me iria realmente fazer feliz.

Apaixonada por rostos e o dia a dia do ser humano, desejo afincadamente partir numa aventura chamada “fotojornalismo de guerra”.  Uma junção entre dondoca e guerrilheira que muito me dizem e fazem de mim algo de extraordinário.

O amor pela lente e pelas edições monocromáticas fazem-me sentir que o mundo é belo a cores, mas quando uma fotografia se compõe a preto e branco torna tudo mais transparente e notório. Não há nada melhor que uma fotografia para transmitir realidades e tocar a alma com o olhar. O estremecer enquanto o foco é captar o melhor dos dois mundos e registar algo extraordinário é algo que me move.

Sinto que dispo a minha alma com todas as fotografias que tiro e publico na rede internacional- Internet– que suga seres genuínos influenciados pela nova era do Instagram e fotografias instantâneas.

Paralelamente à fotografia, assim como referi anteriormente, a escrita também se reúne com as minhas ambições. Sonhos que se desejam tornar em algo mais real num futuro próximo de aliar a minha gramática e uma alma feminista a uma instituição- uma revista de mulheres para mulheres- de forma a transmitir uma mensagem real e não supérflua e muito menos cor de rosa. Quero dar cor ao meu mundo e a quem me rodeia, mas de forma inspiradora e tocável.

A veracidade e a capacidade sempre foram duas características muito presentes em mim e naquilo que sempre quis.

Ratinho pela escrita em segredo nos meus rascunhos, pela moda e recortes de revista, seja de moda ou decoração, enquanto ouvia melodias de hip hop, o meu equilíbrio tornou-me estável e cada vez mais decidida que me encontro no lugar que deveria estar. Embora seja um futuro ainda um pouco incerto, sei que procurar histórias e conteúdos com sumo são duas coisas que quero eternizar no meu currículo porque é algo que realmente eu sinto, mas algo que eu quero fazer à minha maneira e ao meu ritmo, Estabelecer contactos, momentos, experiencias mas também erros farão com que eu consiga criar um portfólio real do qual eu merecerei pelo meu trabalho árduo.

É nisto que me movo- pela veracidade, pelas pessoas e pela inspiração.

Eu não digo que as minhas fotografias são as mais incomuns, se calhar até são as mais evidentes, mas cada uma tem um toque- tem algo para transmitir- o clique do momento.

Fotografia é como uma boa rima, um bom rap, um bom som, é a sistematização de sentimentos, é a melhor forma de transmitir a vibração.

– Bárbara C. Dias