Carlos Santos: “não vejo propriamente um certo e um errado, mas mais um ato e consequência”
- Rodrigo Gustavo
- 02/12/2021
- Sem categoria
Carlos Santos, professor de Yoga, fala sobre a dimensão que o yoga ocupa na sua vida e na dos alunos que frequentam o seu estúdio em Gondomar onde em vez de cansar o objetivo é “fazer repousar”.
Entre os diversos tipos de cura, dita pacificadora, o Yoga é um refúgio do campo físico e mental, que não se vê, mas se sente “… mais do que a forma como vemos tudo isto, é mais importante como o sentimos…”, começa por referir Carlos Santos, professor de Yoga em Gondomar.
Tal como noutras práticas, o verdadeiro fruto não se revela pela casca, mas sim no interior da mesma, ou seja, não a podemos julgar o Yoga sem que nunca o tenhamos minimamente estudado, ou, na maioria dos casos experienciado na primeira pessoa, pois ”a arte do Yoga não é fácil de explicar, acho que apenas vivendo de facto a experiência é que conseguiremos entender como é”.
Professor, desde há 17 anos, Carlos Santos revela a origem do seu interesse pelo Yoga, bem como o que lhe proporcionou o fascínio por esta arte, esclarecendo que foi com a sua mãe que desenvolveu interesse. Estudou no mesmo local, agora remodelado, onde dá atualmente aulas.
Sobre a consistência desta arte, encontramos diversos temas, oportunidades e curiosidades, sendo dos mais praticados pelos alunos os “mantras, e claro a própria história do Yoga”. Seja como for contada, não deve nunca excluir o sumo que contém “…o “mundo yogi””. Servindo não somente como prática de reabilitação da saúde mental e física, a prática desta arte “permite identificar e questionar sobre a ética que ouvimos sempre falar na sociedade”.
Para o professor de Yoga, as teorias do bem e do mal enquanto pertencem à ética do senso comum, mas podem ser contornadas. E se a ética puder ser aquilo que quisermos que seja?
“não vejo propriamente um certo e um errado, mas sim mais um ato e consequência”, explica.
Reforçar a tranquilidade
Conduzidas pelo professor Carlos Santos, as aulas têm em consideração os níveis de cada aluno. Perante isto, é posta em prática uma matéria nova ou já existente para reforçar a tranquilidade de ambos os setores, mas sempre valorizando os limites “dou as aulas em 45 minutos, pois não quero cansar demasiado a mente ou o corpo dos meus alunos mas sim fazê-los repousar”, explica.
Afinal, o yoga reabilita as energias ou esgota-nos através do seu treino, “O objetivo é relaxar, mas é preciso treinar esse relaxamento!”, detalha o professor.
Para além disso, é possível alcançar os “chacras” e desabilitar barreiras e até quem sabe comunicar com diversas entidades, conforme garante Carlos Santos. E exemplifica: ”Um aluno meu, o João, sempre me disse que conseguia sentir a presença da sua falecida bisavó logo após ter considerado praticar comigo Yoga”.
No fundo, reflete o instrutor, o Yoga não é realizado segundo preconceitos ou estereótipos, mas sim pela dedicação, subjetividade e carisma que lhe entregamos.