Ensino à distância aos olhos de um estudante universitário

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Ensino à distância aos olhos de um estudante universitário

Gonçalo Coelho tem 20 anos e é natural de Lordelo, Paredes. Como estudante de Línguas e Culturas Estrangeiras, da Escola Superior de Educação do Porto, Gonçalo conta-nos os maiores desafios das aulas à distância e da permanência em casa desde o início de março.

Gonçalo Coelho, fotografia por Daniela Couto

“Está a correr bem, mas ter aulas presencialmente seria muito melhor”, revela o estudante.

O estudante não esconde que o ensino à distância não tem os mesmos benefícios que o ensino presencial. Neste momento, Gonçalo tem aproveitado para se dedicar mais aos trabalhos académicos e diz ter mais tempo para os seus passatempos preferidos, no entanto, sente a falta de convivência com os amigos e familiares, dos quais espera ver em breve.

“Estes meses sem sair de casa está a custar um bocado”, diz em tom emotivo.

Pertence ao grupo de risco devido aos vários problemas respiratórios que apresenta e, portanto, enfrenta alguns receios, sobretudo pela mãe trabalhar numa Unidade de Saúde Familiar, onde há um maior risco de contágio, porém tem respeitado as medidas de precaução.

“Isto é uma situação um bocadinho surreal, parece que estou num filme (…) nunca pensei que viveria isto”, afirma Gonçalo.

Quanto ao futuro, este é incerto, mas Gonçalo Coelho apela às pessoas que se mantenham fortes e com pensamento positivo.

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