Esmeralda Ferreira não vê a hora de voltar a fazer o que mais gosta
- Diogo Rodrigues
- 10/07/2020
- #Social Atualidade oanoemqueomundoparou
No espaço “O Ano em que o mundo parou” trazemos o testemunho de Esmeralda Ferreira, cabeleireira, de 50 anos, natural do concelho de Gondomar.
A entrevistada conta que já se encontra há mais de um mês em casa a cumprir quarentena, e que isso lhe está a causar muito transtorno, dado que se encontra impedida de realizar a sua atividade profissional, e que tal facto a deixa muito nervosa, sempre a pensar no dia em que poderá voltar a abrir o seu estabelecimento de beleza.
Quando questionada sobre de que forma se comporta quando tem de sair à rua para deslocações inevitáveis, responde de forma pronta e assertiva, referindo que sempre que tem de efetuar tais saídas se protege convenientemente usando sempre máscara e luvas, pois assim acredita estar mais protegida no combate contra a Covid 19. Dizendo de imediato que quando obtiver autorização para abrir o seu espaço irá adotar as mesmas medidas de proteção, tanto para si como para as clientes que visitem o local.
A chefe de família diz que tenta gerir as suas emoções e o muito tempo livre de que infelizmente dispõe, dedicando-se às arrumações e desempenhando tarefas que normalmente não teria tempo, visto que o seu único dia de descanso é o domingo. Esmeralda confessa ao infomedia que as primeiras coisas que fará quando este maldito vírus se for embora serão passear e ir ver o mar, “é algo de que tenho muitas saudades”.
A cabeleireira partilha que tem bastante medo deste vírus e que até chegar a vacina todos os cuidados são poucos, acrescentando ainda, que acredita que quando esta estiver finalmente pronta para ser comercializada, a doença não passará de uma banalidade, mas que até tal facto se verificar é necessário que todos façam a sua parte.
Declara ainda que será muito difícil habituar-se aos primeiros tempos, quando retomar a sua atividade laboral, pois terá de desinfetar constantemente o seu local de trabalho, tendo igualmente de estabelecer algumas medidas tais como: restringir o acesso, isto é limitar o número de pessoas nas suas instalações. Segundo a forma até algo saudosista com que fala do seu trabalho consegue-se compreender, ou pelo menos ficar com a forte convicção de que esta profissional não vê a hora de voltar a fazer o que mais gosta.