Fisioterapeuta na Web
- Fábio Dias Costa
- 29/05/2020
- oanoemqueomundoparou
Libânia Castro, 29 anos, natural do Porto, é fisioterapeuta e apesar da sua profissão não parou de trabalhar. A exercer remotamente, a jovem tem tido alguns constrangimentos.
“O teletrabalho não supre todas as necessidades e responsabilidades inerentes à minha atividade”, começa por frisar.
Em isolamento social e a trabalhar a partir de casa, a portuense confessa que a sua maior dificuldade é em “dissuadir a vida profissional da vida pessoal, uma vez que tudo acontece no mesmo espaço”
Mas nem tudo é mau, a fisioterapeuta, ganhou “mais tempo para estar em família” e para fazer algumas “atividades prazerosas, como ler e ouvir música”, coisas que antes “pela turbulência do dia a dia ficavam em segundo plano”.
Desde que tudo isto começou, Libânia passou a ter uma outra noção da vida e da fragilidade humana e acredita que nos dias de hoje “as pessoas passaram a ter tempos para entender que o dinheiro e as coisas não servem de nada quando a vida é colocada em causa”.
Se há coisa que esta profissional retira de bom destes últimos meses é a “redescoberta coletiva”. Para ela, valores como “a solidariedade o respeito e o amor ainda não desapareceram da sociedade”.
“Todos partilhamos de um genoma que nos faz mais idênticos do que diferentes”.
Em quatro palavras a fisioterapeuta acaba por definir este momento como “amor, solidariedade, crescimento e humanidade”.
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