Gaming: Evolução e funcionamento

Voltar
Escreva o que procura e prima Enter

Desde a década de 70 que os videojogos têm moldado o conceito de “realidade”. Realidade pode ser entendida de muitas formas, sobretudo na sua forma alternativa.

Mas que campo alternativo é este?

Bom, digamos que a presença de videojogos no nosso mundo faz surgir, na maioria das vezes, uma explícita confusão entre a realidade e o campo do virtual.

Realidade pode ser entendida como o mundo que nos rodeia e que vemos de raíz, ou seja, desde que nascemos, sendo nós influenciados pelo mundo no qual estamos cercados, seja pela cultura, leis/normas, entre inúmeros outros fatores.

A virtualidade é traduzida pelo conceito de abstração do campo do real.

Agora… a pergunta que todos fazem… “podem os videojogos ser prejudiciais à saúde”?

“Se nos é dito que o sábio sempre questiona e não se convence das suas próprias afirmações, a arte do jogo é e deve ser entendida de forma aberta e plural (…) um jogo é a materialização do real, a única e mais feroz possibilidade de submetermos as nossas personalidades e ideias advindas de ambos os campos do foro psicológico e emotivo” – Rafael Sousa

Um jogo, como nos é explicado na citação, é uma forma de explorar o irreal de uma forma real.

Contudo, não devemos julgar os videojogos de forma deplorável e egoísta.

O que é um jogo:

– Um escape à realidade

– Uma forma de viver o dito “impossível”

– Uma forma de realizar os nossos sonhos

Desde 2001 até 2021 o consumo de música tem-se mantido estável, ao contrário do consumo de filmes que aumentou ligeiramente.

A principal evolução dá-se pelo crescente consumo dos jogos de vídeo, a qual se prevê que triplique em apenas 8 anos.

Como sabemos, os principais lucros de youtubers advém dos videojogos, sobretudo nos canais de entretenimento.

São, na verdade, os vídeos para a temática do gaming que mais fazem estes canais renderem não somente em questões monetárias, como também socialmente.

Com a evolução deste “novo” e tão comum tipo de entretenimento, assistimos à redução do uso de media mainstream como acontece com a rádio e o jornal em papel.

Assim, de modo contrário, os media alternativos adquirem uma importante notoriedade e um fundamental apelo por parte de não somente dos consumidores deste entretenimento gamer, mas também de um modo geral de todos os usuários dos mais diversificados tipos de tecnologia. Temos por exemplo o uso dos smartphones, que, com a sua constante evolução e aquisição com novos componentes de hardware, permitem aos seus donos frequentar e disfrutar de apps com funcionalidades exclusivas e inovadoras.

Temos como exemplo o sensor giroscópio que, nas mãos de um utilizador comum, permite ao smartphone identificar a direção pela qual o seu dono se rege nesse exato momento.

Ora esta função, pode ser facilmente incorporada em videojogos de ANDROID ou APPLE IOS.

Temos como exemplo o muito conhecido a nível mundial, Pokémon GO, o qual não só usufrui livremente desta função como a requere sempre que quisermos jogar.

Habitualmente, smartphones de ambas as categorias e preços possuem este tipo de capacidades, sendo, em alguns casos, a presença de diferentes componentes internos o suficiente para afetar o desempenho geral e específico do dispositivo.

Rafael Sousa, estudante da Universidade de Coimbra, afirma que “os novos sistemas operativos estão rodeados por segredos internos (…) cada versão de ANDROID possui um jogo oculto básico”, com destaque para uma clássica referência, o FLAPPY BIRD.

Rafael, diz que “a própria vida é um jogo, porém as únicas diferenças são a ausência de CHECKPOINTS” os quais nos permitem salvaguardar o nosso progresso até então, “e a quantidade de vidas de que dispomos, sendo que o RESPAWN na vida real, como é óbvio não existe”.

O conceito do jogo provém de uma linguagem de programação do tipo “C++” para ser corretamente executada.

Quanto aos motores gráficos, aquilo que provencia o suporte mãe do código/script, temos como exemplos o “UNITY” e o “UNREAL ENGINE”, sendo este segundo desenvolvido pela Epic Games, uma das maiores criadoras de videojogos desde a era dos 32 bits.

No fundo, os videojogos são uma das principais fontes de entretenimento a nível global, prevendo-se, com o passar dos anos, a supremacia do mundo do gaming.