A dupla jornada dos jovens que trabalham enquanto estudam
- Rita Almeida
- 25/06/2022
- Geração Z Portugal
A tendência futura
“É bom ver o dinheiro a entrar, mas a educação vale ouro e pode não render dinheiro agora, mas é uma mais-valia para render no futuro.”
Bruno Sarmento, 21 anos
A luta entre manter boas notas no ambiente escolar e ter um bom desempenho no local de trabalho culmina, então, em aspetos positivos e negativos.
Se por um lado vemos jovens mais enriquecidos intelectualmente e com uma noção de vida mais real, por outro vemos jovens que nem sempre terminam os estudos por preferirem trabalhar.
Apesar disso, Bruno Sarmento considera que é uma mais valia pertencer ao dois mundos. Consegue desenvolver dois planos futuros, o que lhe assegura estabilidade: “Da mesma forma que me estou a tornar engenheiro, ao mesmo tempo progrido na minha carreira como DJ”. Também Laura afirma que é uma mais-valia porque “quando acabar o mestrado já vou ter outra experiência que me permite ter outro tipo de posições.”
O tempo, e sobretudo a experiência, mostram-se amigas daqueles que pertencem a esta dupla realidade. No que diz respeito ao futuro, a palavra-chave é ponderação. Ana Luisa Lopes defende que “Quem acha que consegue e está num curso que lhe permite, então deve fazê-lo, sempre priorizando os estudos.”
“É como ir de Erasmus, eu aconselho toda a gente a ir. Até podes não gostar. Podes ter más experiências, porque vais ter muitas más experiências. Mas ao menos foste, experienciaste. Tens algo a dizer sobre isso. E se algum dia te perguntarem podes dizer “eu não gosto porque” e tens um motivo válido.”
Rita Almeida, 21 anos, natural de Vale de Cambra. O gosto por comunicar e querer sempre saber mais surgiu muito cedo, definindo CC como carreira a seguir. Atualmente no terceiro ano do curso, na Universidade Lusófona do Porto, sou, também, colaboradora na editoria “Geração Z” na plataforma #infomedia.