Manter a serenidade sem alimentar medos
- Diogo Rodrigues
- 13/07/2020
- #Social Atualidade oanoemqueomundoparou
No segmento do infomedia “O Ano em que o mundo parou”, trazemos o testemunho de Susana Neves, de quarenta e nove anos, empresária de profissão, natural de Jovim, concelho de Gondomar.
A também motorista de Uber, começa por dizer que se encontra de baixa médica, sendo que parou a sua atividade em meados do mês de março.
A inquirida, explica que fruto de praticar terapias como: ioga, meditação e Reiky tem gerido de uma forma mais tranquila, e com uma abordagem mais positiva estes tempos difíceis que todos estamos a atravessar. A entrevistada diz que tem aproveitado esta quarentena, para se dedicar mais à culinária, continuar a ministrar terapias holísticas, mesmo que à distância, e uma vez que vive sozinha com o seu filho, aproveita para lhe dar uma ajuda nas tarefas escolares. Confessa ainda que também tem despendido mais tempo do que em condições normais, para cuidar das suas duas gatas.
Quando questionada pelo infomedia sobre quais as medidas de proteção por ela adotadas, a resposta é pronta e convicta. Susana explicita quais os comportamentos por ela tomados para fazer face a esta época de exceção, começando por explicar que apenas destina um dia por semana para sair, tentando tratar de assuntos laborais assim como de adquirir bens de primeira necessidade. Refere igualmente que leva sempre luvas, fazendo-se acompanhar de um frasco de álcool, que transporta na carteira. Acrescenta ainda que quando conclui qualquer atividade que exija um contacto com alguma superfície, aplica o gel desinfetante que usa assiduamente.
A gondomarense declara que os dois maiores desafios da pandemia têm sido “manter a serenidade e não alimentar medos”. A terapeuta revela que a primeira coisa que irá fazer quando este cenário dantesco tiver o seu fim, será dar um grande abraço aos seu familiares mais próximos, e aos amigos mais chegados, uma vez para esta Mulher o abraço funciona como mecanismo de tranquilização, ou até mesmo de cura.
Como conclusão a motorista deixa a mensagem, de que todos devemos partilhar as nossas preocupações e receios inerentes à situação que vivemos atualmente, pois só partilhando, conseguiremos que a nossa mente fique menos congestionada, e assim atinja o pleno equilíbrio.
Ouça o testemunho completo aqui.