Mercado do Bolhão ainda a meio gás

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Obras ainda decorrerem no primeiro andar e apenas 60% dos espaços abriram ao público

Mercado do Bolhão | Fotografia: Catarina Pinto

O mercado do Bolhão abriu portas há dois meses mais adequado “aos novos tempos”, mas ainda a meio gás. O primeiro piso ainda está em obras e 40% dos espaços permanecem vazios.

A câmara ainda não emitiu as licenças as obras nos espaços e no primeiro do Bolhão está tudo parado. Vários comerciantes estão descontentes, por verem gorada a promessa de uma abertura conjunta de todos os estabelecimentos.

Rúben Pires, vendedor no Bolhão há nove anos, explicou as razões dos atrasos. “As obras da parte da restauração estão paradas… Parece que entregaram projetos que não estavam dentro das regras e os processos voltaram para trás”, afirma.

Filipe Cunha há 20 anos que atende a freguesia do Bolhão lamenta que a câmara não tenha cumprido com o prometido: “Houve uma série de complicações que não se adequaram devidamente àquilo que nos foi prometido que era sairmos todos e retornarmos todos”.

Ainda assim, há quem esteja satisfeito com a reabertura. “Precisávamos de um ar fresco aqui no mercado e como estávamos a trabalhar no mercado temporário não tínhamos condições mínimas de ter este tipo de clientela”, explica Joaquim Lucas, a trabalhar no Bolhão há 15 anos.

Fernanda, vendedora há 40 anos, não concorda: “Não está grande coisa para nós. É mais para o turismo e está a faltar muita coisa.”

As lojas do primeiro piso deverão abrir no início do ano.