Francisco Martins tem 18 anos, e é natural da freguesia de Ferreira em Paços de Ferreira.

A estudar Educação Básica na Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), tal como outros estudantes também ele viu o seu primeiro ano universitário ficar parado.

Em quarentena desde o dia 11 de março, ocupa maior parte do seu tempo com aulas online, a realizar trabalhos para a universidade e a ajudar em casa. Francisco desde o início do confinamento nunca precisou de sair de casa nem para ir às compras, pois conseguiu apoio de mercados locais que lhe trazem o que necessita.

Francisco sabe que a situação da pandemia não está fácil e, apesar de se encontrar informado tenta abstrair-se e não pensar demasiado no assunto, pois isto não vai acabar, é como um vírus da gripe que vai ficar sempre.

Apesar de ser possível conversar com os amigos pelas redes sociais, o jovem afirma que não é o mesmo e que sente falta de estar com eles, da faculdade e da convivência.

Francisco reforça a ideia de que o vírus não vai passar definitivamente, mas se as pessoas conseguissem fazer o que lhes é pedido isto iria-se resolver mais rápido.

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