O confinamento de uma estudante em Erasmus

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O confinamento de uma estudante em Erasmus

Por: Diana Póvoa.

Renata Dunkel tem 21 anos e é uma estudante universitária que, de momento, está a realizar o Erasmus  – o programa europeu de intercâmbio académico- em Madrid, Espanha.

Reside no Porto, e adora viajar.  É um dos motivos pelo qual decidiu estudar fora. Apesar desta não ter sido a melhor altura para a estudante sair do país para estudar, afirma que, apesar da pandemia global,  não mudava nada do que decidiu fazer. Mas não esconde que tem sido compliado.

Renata está na capital espanhola desde janiero. Explica que a quarentena é totalmente diferente do em Portugal.

Começa por referir que, em Madrid, a quarentena é obrigatória e, quando um dos colegas da residência teria de comprar bens essenciais, era acompanhado por um agente de autoridade até ao supermercado, esperava por ele à entrada e, por fim, fazia o mesmo até à residência. A estudante admite que se encontra confinada, em casa, há mais de um mês e que é proibido sair, a não ser que seja para comprar bens essenciais.

Explica, também, que o facto de passar a quarentena junto dos amigos que residem com ela, tornou-se mais fácil uma vez que aprendiam mais sobre as culturas uns dos outros: entre experimentar diferentes tipos de comida, jogos, também faziam exercício juntos, viam filmes, liam, estudavam, entre outros.

Renata confessa que passavam bastante bem o tempo, mas que foram dias que cansaram psicologicamente dado que tudo considerado novo para a jovem já teria sido experimentado. Num dos dias, explica que assistiu a um procedimento sobre como retirarem um vizinho com coronavírus de casa e confessa que foi algo que a devastou profundamente, levando a jovem a chorar durante várias horas por ter sido um processo bastante agressivo e nunca antes visto por ela.

A jovem admite que sente muitas saudades de casa, mas explica que, por não saber se pode estar ou não contagiada, é arriscado voltar devido ao estado de saúde da família ser bastante frágil para conseguir conviver em fase de pandemia.

Fase essa em que é compreensível começar a dar mais valor ao que antes era considerado insignificante. Renata alerta, também, para que quem, de momento, se encontra desentendido com alguém, deixar o orgulho de parte e consiga resolver uma “chatice”. A jovem admite que todos devem perdoar e, num momento nunca antes passado, apoiar e valorizar o que antes era deixado de lado. Agora, mais do que nunca. 

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