O Quartel Que Se Tornou Casa
Por Andreia Araújo.
Diogo Torres Silva, 21 anos, mas bombeiro desde os seis anos pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços, no concelho da Maia. Atualmente, veste a farda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Portuenses, no concelho do Porto. Como o mesmo diz, reside “parcialmente” em Ermesinde, apesar da sua casa, atualmente, se tratar do quartel de bombeiros dos Voluntários Portuenses. Diogo diz isto pois, nesta altura, raramente voltou à sua cama de casa e não abandonou a cama da camarata. Entre turnos de trabalho e piquetes, a felicidade dele residia nas poucas horas que viu a sua família e poucos amigos ao longo destes dias inteiros.
Não teve a oportunidade de fazer o tão proclamado isolamento porque o dever sempre o chamou e esteve sempre na linha da frente. As inúmeras chamadas recebidas no quartel, quer durante o dia, quer durante a noite. Os pedidos de ajuda que pareciam não parar de chegar, dia após dia e hora após hora. A coragem que subitamente aparecia para enfrentar cada um dos pacientes que podiam perfeitamente carregar o vírus com eles, mas sem certeza de ambas as partes.
As incertezas enquanto trabalhava durante toda a confusão gerada pela COVID-19 eram constantes. Os casos que existiram no seu posto de trabalho começaram a aumentar. O número de pessoas que transportavam nas suas ambulâncias e manifestaram os sintomas da doença também aumentaram e a insegurança de viver quase 24 horas dentro de um quartel com todos estes “problemas” incrementou cada vez mais.
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