O relato de uma jovem solitária que anseia abraços
- Sara Silva
- 09/06/2020
- #Social Atualidade oanoemqueomundoparou
Mariana Soares tem 21 anos é residente em Rio Tinto e é estudante desporto, na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Neste momento encontra-se a finalizar o seu mestrado de 2ºciclo em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário à distância.
Jogadora de voleibol há mais de 8 anos, admite que estar parada é o mais complicado, mas vê no desporto uma fuga para se libertar e se sentir produtiva durantes os dias.
Está em confinamento desde o dia 17 de Março, e sente-se sozinha, admitindo que convive muito com ela própria, pois os pais estão a trabalhar. A falta do convívio com os amigos é o que sente mais falta. “A gestão das emoções é através da ocupação”, diz.
O maior desafio foi a “adaptação a tudo, à rotina, ao ensino à distância, à ocupação do nosso tempo, adaptação ao treino, adaptação a tudo”.
A jovem admite que os dias em confinamento são uma aprendizagem constante, porque ninguém nos preparou para o que viria a acontecer, que não estaríamos preparados para esta nova realidade. Salienta que“A vida não pára, e temos que nos adaptar.”
Ela gosta de ter dias produtivos, com aulas, exercício físico em casa, de modo a sentir que teve um dia preenchido.
Os beijos e os abraços eram tomados como garantidos, agora são vistos como algo que ansiamos ter de volta. O lema pela qual rege a sua vida é “Se tu hoje te sentes perdida, amanhã o teu dia vai ser melhor”.
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