O relato de uma jovem solitária que anseia abraços

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O relato de uma jovem solitária que anseia abraços

Mariana Soares tem 21 anos é residente em  Rio Tinto e é estudante desporto, na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Neste momento encontra-se a finalizar o seu mestrado de 2ºciclo em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário à distância.

Fotografia cedida pela entrevistada

Jogadora de voleibol há mais de 8 anos, admite que estar parada é o mais complicado, mas vê no desporto uma fuga para se libertar e se sentir produtiva durantes os dias.

Está em confinamento desde o dia 17 de Março, e sente-se sozinha, admitindo que convive muito com ela própria, pois os pais estão a trabalhar. A falta do convívio com os amigos é o que sente mais falta. “A gestão das emoções é através da ocupação”, diz.

O maior desafio foi a “adaptação a tudo, à rotina, ao ensino à distância, à ocupação do nosso tempo, adaptação ao treino, adaptação a tudo”.

A jovem admite que os dias em confinamento são uma aprendizagem constante, porque ninguém nos preparou para o que viria a acontecer, que não estaríamos preparados para esta nova realidade. Salienta que“A vida não pára, e temos que nos adaptar.”

Ela gosta de ter dias produtivos, com aulas, exercício físico em casa, de modo a sentir que teve um dia preenchido.

Os beijos e os abraços eram tomados como garantidos, agora são vistos como algo que ansiamos ter de volta. O lema pela qual rege a sua vida é “Se tu hoje te sentes perdida, amanhã o teu dia vai ser melhor”.

Para ouvi a história completa carregue aqui