Os encontros virtuais como fuga à realidade

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Os encontros virtuais como fuga à realidade
Fotografia cedida por Renata Paiva

Renata Paiva tem 21 anos e é natural de Vila Nova de Gaia. A jovem estuda na Escola Superior de Educação (ESE) no Porto e pretende licenciar-se em Gestão do Património. A jovem esteve em isolamento social durante 48 dias, desde o dia 17 de março até ao dia 4 de maio.

Revela que sentiu algumas dificuldades a passar os dias em casa de forma dinâmica, de modo a não se aborrecer. A falta de liberdade para passear e estar com os amigos trouxe à jovem uma alternativa para estar consigo mesmo e focar-se nos seus objetivos.

Entre medos e desafios que se sobressaíram através da Covid-19, o apoio dos amigos e as conversas semanais marcadas de forma virtual tornaram-se em dois pontos essenciais para a fuga da realidade.

Renata realça que “através dessas tais conversas também nos apoiamos uns aos outros para conseguirmos de certo modo sobreviver”.

Estes encontros virtuais serviam para a jovem gaiense saber do estado de saúde e de bem-estar dos seus amigos. Esta foi a forma que Renata encontrou para combater as saudades do seu grupo de amigos.

Para além do convívio virtual, as aulas à distância e os trabalhos académicos ajudaram a jovem a ocupar os dias de confinamento social. Salienta que as tarefas e os projetos propostos pelos docentes ocuparam a maioria do seu tempo.

Contudo, Renata para não se sentir saturada ou não perder o dinamismo na realização dos trabalhos académicos, a jovem intercalava os seus tempos livres entre a leitura dos seus livros favoritos e a visualização de séries e filmes.

Pode ouvir a história completa aqui.