Otimismo em momentos de sacrifício

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Otimismo em momentos de sacrifício
Maria Albertina Ribeiro, fotografia cedida pela própria

Maria Albertina Ribeiro tem 47 anos e é natural de Aix-Les-Bains, em França. Atualmente, vive em Paços de Ferreira, trabalhando numa fábrica de cadeiras, como gestora de clientes.

Com a pandemia, a fábrica de cadeiras optou por enviar os funcionários para suas casas, e Maria Albertina viu-se em regime de teletrabalho.

A gestora conta-nos desde logo que já estive em contacto com a linha SNS, mas que, segundo os sintomas e evolução da sintomatologia, nada mais se concluiu além de um simples resfriado.

“Já estive em contacto com a linha SNS há 3 semanas porque tive um pico de febre, mas era só um resfriado, nada de grave”

Durante os últimos meses Albertina esteve em teletrabalho e, ao mesmo tempo, viu-se cuidadora dos filhos, uma vez que foram igualmente enviados para casa com o encerramento dos estabelecimentos escolares e universitários.

“Eu tenho tentado respeitar a rotina habitual antes da pandemia, mas em teletrabalho já é mais difícil, uma vez que tenho de trabalhar e tomar conta dos filhos ao mesmo tempo.”

Maria Albertina conta que, além do trabalho, do cuidar dos filhos e da lida da casa, sobra-lhe pouco tempo para o lazer; tempo esse que usufrui para descansar. A gestora, acrescenta que o que mais sente falta é de acarinhar a filha mais nova, portadora dos seus 5 anos.

“O mais difícil para mim é manter o distanciamento com os meus familiares e amigos.”

Ao longo da entrevista, Maria refere ainda quais os métodos que segue para se proteger e quais os cuidados que tem, e que procurará manter no exterior de casa.

“Vou ter mais cuidado quando estiver em sítios com maior concentração de pessoas.”

Por fim, realça que a situação atual irá deixar marcas sérias na sociedade aos vários níveis, ou seja, não só ao nível saúde, como ao nível económico e nas relações interpessoais. Dá igualmente ênfase à importância que o abraço e ao sacrifício que deve ser feito agora, nomeadamente o distanciamento social.

Maria Albertina procura, igualmente, deixar uma mensagem relativa ao futuro, mencionando que deve ser dado o devido valor à vida.

“Ter coragem e fé. Ser otimista. Porque vamos conseguir ultrapassar este mau momento.”

Ler o testemunho na íntegra aqui.