Professora de enfermagem tem de readaptar a sua vida

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Professora de enfermagem tem de readaptar a sua vida

O #infomedia na rúbrica “O Ano em que o mundo parou”, ouviu Isilda Ribeiro, docente de enfermagem, de 51 anos, natural de Mafamude, freguesia de Vila Nova de Gaia.

A entrevistada começa por referir que se encontra a ministrar as suas aulas, recorrendo ao programa “Colibri” e que o facto de transmitir os seus conhecimentos online, é um enorme desafio, pois teve bastante dificuldade em se adaptar, afirmando que está sem poder exercer presencialmente desde o dia 12 de março, aquando do cancelamento das atividades letivas. No entanto afirma que não se encontra totalmente em quarentena, visto que diariamente se desloca a casa do seu progenitor, que conta 78 primaveras e sofre de problemas respiratórios. Como tal necessita de lhe fornecer bens essenciais tais como: alimentação, compras e medicamentos.

A Gaiense é muito elogiosa no que concerne às medidas adotadas pelo governo, confessando que não gostaria de estar na pele de nenhum deles “todos os órgãos de soberania, se têm comportado de acordo com o esperado”.

A docente anuí que nem sempre é fácil lidar com as emoções “tem dias”, refere que um dos principais motivos pelo qual estas vão oscilando, está relacionado com a quantidade de informação que circula diariamente nos media. A licenciada assiste apenas uma vez por dia a notícias para se manter minimamente atualizada, no que diz respeita à pandemia.

A chefe de família, descreve quais os cuidados que mantém nas deslocações exteriores: utiliza luvas e um pequeno lenço que usa como máscara. Contando que para si o grande segredo reside na lavagem das mãos com água e sabão complementando-a com a aplicação de loção desinfetante.

Isilda aponta como o principal constrangimento, aquando das celebrações Pascais, não ter estado com todos os que mais gosta, descrevendo esse como o momento mais complicado, em todo este período de isolamento social.

Revela que sente falta da liberdade de olhar para os outros sem qualquer desconfiança e que a primeira coisa que fará quando tudo isto passar será organizar uma grande festa.

Pretende que a comercialização de uma vacina seja o mais célere possível de forma a combater o vírus.

Deixando a mensagem, de que todos no futuro aproveitem a liberdade, pois de um dia para o outro poderemos ficar sem a mesma, ou seja, não ter a benesse de nos podermos deslocar livremente e sem restrições.

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Por Diogo Rodrigues