Ser operadora de supermercado em tempos de pandemia
Carla Marques, 42 anos, é a operadora de supermercado responsável pela secção da peixaria, no concelho de Sever do Vouga no distrito de Aveiro.
Com 12 anos de experiência, a pandemia da Covid-19 veio alterar por completo a sua profissão.
As empresas tiveram de se preparar rapidamente para adquirir o material de proteção individual, que todos procuravam.
Para dar alguma sensação de segurança aos seus empregados foram tomadas várias medidas. Os colaboradores foram divididos em equipas. No caso de algum contacto ou contágio, a equipa que estava em quarentena assegura a abertura da loja.
No concelho de Sever do Vouga, os casos confirmados pelo novo coronavírus são já cinquenta e sete. A operadora de supermercado confessa que é o desconhecido que mais a assusta, pois não sabe se os clientes possam estar infetados.
Devido à localização do supermercado são vários os clientes que, de outros concelhos, se dirigem ao estabelecimento, porque se sentem mais seguros.
Carla Marques espera que possam entender que todos podem ser meios de transmissão do vírus SARS-Cov-2.
“Estamos a aprender a ter mais cuidado com nós próprios e ter cuidado também com as pessoas que nos rodeiam. Não podemos pensar só em nós temos de pensar nos outros.” confessa.
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O meu nome é Gabriela Silva. Tenho 20 anos e sou colaboradora na editoria de Saúde. A minha ida para a editoria de Saúde surgiu na procura de sair da zona de conforto e também porque era das editorias que não tinham quase ninguém. A minha professora da primária, já há muitos anos, comentou com os meus pais que qualquer dia eu iria ser jornalista. Todas as semanas tínhamos de apresentar um pequeno texto sobre uma notícia que tínhamos visto na televisão. Eram tardes à procura da notícia mais insólita e mais original, foi aí que surgiu o bichinho pela comunicação. Ser jornalista é mais do que um sonho de criança. O bom jornalismo é aquele que coloca o mundo em questão, isso é o que me move.