Terá uma estudante universitária a tarefa fácil de lidar com a covid-19?
- João Dias Pimenta
- 15/06/2020
- Atualidade oanoemqueomundoparou Portugal
Leonor Castro, tem 22 anos é de Loures, Lisboa e é estudante universitária. Encontra-se à sensivelmente 3-4 semanas em quarentena voluntária desde que a sua universidade assim o decidiu. Tem saído de casa para o estritamente necessário como levar o cão a passear mas quando o faz, circula apenas em locais isolados levando sempre um papel de casa para abrir a porta da rua ou “chamar” o elevador por exemplo.
As medidas adotadas pelo governo, a seu ver, têm sido eficazes como o fecho de estabelecimentos que são prescindíveis ou não-básicos, o controlo por parte da PSP das estradas de Portugal (especialmente na época que passou da Páscoa).
“Devemos continuar com o uso de algumas medidas básicas”, refere a jovem. O uso contínuo do desinfectante ou o tossir para o braço deveriam ser sempre adotadas seja nos dias de hoje como sempre.
O seu tempo tem sido passado em aulas on-line e na realização de trabalhos.
“Comecei a dar muito mais valor a coisas que tomava como garantidas”. Esta frase marca o seu discurso pois revela que não só a Leonor como todos nós temos refletido o nosso propósito (“uma nova perspetiva da vida”) bem como a relação que mantemos com quem nos rodeia.
Revela, num tom apreensivo, que para ela o não-toque tem sido complicado. Como demonstra ser uma pessoa de afetos e convívio é complicado nesta fase não puder manter uma relação próxima com familiares ou amigos.
“Há que fazer um esforço ..”
“Esperança, temos que ser unidos e triste” são as palavras usadas para descrever toda a situação que vivemos, até talvez com um pouco de nostalgia. O início da pandemia foi um pouco até “gozado” por todos nós, como revela Leonor, porém quando os impactos se fizeram sentir as pessoas rapidamente mudaram essa opinião.
O relato termina com um reforço constante do cumprimento das medidas de proteção com vista à diminuição do tempo de confinamento em casa.
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