Sofia Mota, tem 20 anos, nasceu em Aveiro e estuda na universidade da cidade. Para o 2º semestre do seu último ano de licenciatura decidiu fazer Erasmus na Áustria. “Continuo aqui” relata Sofia, explicando que decidiu continuar em Erasmus e não regressar. Tem-se regido pelas regras implementadas pelo país que começaram como as medidas mais simples como manter 1 metro de distância das pessoas até não puderem existir grupos de mais de 5, com pena da polícia intervir e mesmo cobrar uma multa.

“A Áustria não é um país muito em perigo” refere Sofia num tom calmo que denota que se sente bem e sem necessidade de esterismos. Há uma prevenção feita pelo próprio país para evitar possíveis contágios e onde se nota mais isso é nos supermercados. 

“Está tudo a ser levado à regra e ao pormenor”

Sofia está a dormir num dormitório com outros estudantes e onde denota mais o incumprimento do distanciamento social é na cozinha referindo que partilhar um único espaço com outras 20 pessoas é uma tarefa árdua e “quase impossível”. Por mínimo que seja haverá sempre um pequeno toque ou “desleixo”.

Porém quando saem para o exterior, a situação reverte-se, portanto tentam sempre a todo o custo, cumprir todas as medidas de segurança.”Cumprimos sempre até às 3, 4 pessoas no máximo”

“Eu estou feliz em ter feito Erasmus e não me arrependo.” saliente Sofia com a decisão que tomou mesmo com uma pandemia.

Os “novos dias” de Sofia fizeram com que criasse uma rotina, onde acorda as 10h para tomar o pequeno-almoço depois está com os colegas praticando jogos e passatempos para tentar “eliminar” a fadiga. Sente que unidos iremos ultrapassar esta situação triste de melhor forma.

“Vamos pensar em quem está no terreno”

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