Trabalhar em tempo de Covid-19
- Gisela Silva
- 11/07/2020
- #Social Atualidade oanoemqueomundoparou
Sílvia Bastos tem 22 anos e é natural de Vila Nova de Gaia. A jovem é trabalhadora-estudante. Embora seja licenciada Engenharia Biomédica, atualmente pretende licenciar-se em Medicina Veterinária. A gaiense encontra-se a realizar os exames nacionais, enquanto trabalha como Operadora de Caixa na empresa Sonae MC.
Sílvia não se encontra em isolamento social, mas sim numa das linhas da frente deste combate. A colaboradora da Sonae MC partilha os seus dias em que a quarentena e o confinamento social eram obrigatórios.
Uma vez que fazia parte da linha da frente no combate à Covid-19, Sílvia não podia ficar em casa quando sentia que muitas pessoas precisavam dela a trabalhar. A jovem partilha que sentia insegurança quanto ao possível risco de contágio, dado que lidava com centenas de clientes ao longo do dia de trabalho.
A jovem salienta que a equipa fez toda a diferença na frontalidade, em que se enquadravam, com a Covid-19. Trabalharam em equipa e partilharam entre os colaboradores os medos e inseguranças quanto à situação que ainda hoje se vive.
“Na minha opinião os colegas de trabalho fazem toda a diferença na motivação. No meu caso, as minhas supervisoras deixam uma mensagem de positivismo todas as manhãs para todos os trabalhadores. Torna-se, trabalhar neste ambiente, um bocadinho mais tolerável.”
Sílvia partilha, ainda, as vezes que se emocionou com um simples “Obrigado” por parte dos clientes.
“É tão simples de dizer, mas faz toda a diferença.”
A jovem não tem conseguido gerir as emoções como gostaria. Sílvia admite ser muito ligada, principalmente a nível emocional, aos avós. Neste momento a jovem não estava confortável a estar na mesma divisão da casa que os avós, devido à insegurança e à incerteza de ser um meio de propagação do vírus.
Sílvia é uma das pessoas que faz parte da linha da frente e deixa o seu contributo contra esta batalha desta forma.
Pode ouvir a história completa aqui.