Um normal disforme

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Um normal disforme

Dulce Araújo, de 49 anos, manteve ativa a rotina que sempre tivera até então. Funcionária numa empresa têxtil situada no concelho de Paredes, não lhe foi possível provar o sabor do isolamento social.

Nascida e criada na cidade do Porto, a entrevistada admite sentir-se assoberbada com a situação, tendo medo de tudo e de todos.

A desconfiança paira no meio de trabalho, por haver demasiada gente a coexistir no mesmo espaço. Mas, segundo Dulce, a vida não pode parar e o que é necessário é manter a economia viva e dinâmica.

Com o máximo de cuidados possíveis e acompanhada pela sorte, Dulce continua ativa na sua profissão, saindo de casa todos os dias para ir trabalhar. Protege-se através da utilização de luvas e máscara, quer no trabalho, quer em lugares públicos, fazendo os possíveis e os impossíveis para sair ilesa da tão temida epidemia.

Ao chegar a casa, deixa do lado de fora da porta da entrada os sapatos que a acompanham em cada dia que pisa o chão fora da sua zona segura, e como confidenciou, acredita que são estes pequenos gestos que podem fazer a diferença.

Acima de tudo, sente saudades do mar, da brisa fresca e da areia macia da praia, mas acredita nunca mais voltar a ser a mesma.

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