Sandra Novo reside em Viana do Castelo e é farmacêutica na unidade hospitalar Santa Luzia, em Viana. Numa altura de pandemia, tenta dividir o tempo entre o seu trabalho no hospital – com todos os novos desafios impostos pela situação atual – e o tempo em casa junto da sua família.

Como funcionária da ULSAM (Unidade Local de Saúde do Alto Minho) continua a fazer o seu trabalho, porém com uma maior tensão na forma como tem de o exercer, de modo a evitar a propagação do vírus. “O stress aumenta pela necessidade de ter sempre presente os cuidados de contenção,” tendo em conta o local em que o perigo de contágio é acrescido.

Com um tom sereno, estendendo para o carinho que sente pelos seus, conta que a pressão profissional e do meio onde se encontra a trabalhar, não a impede de estar unida à família durante este tempo complicado. Reforça que a força familiar, contribuiu para que estivessem preparados e tranquilos para qualquer tipo de dificuldade que se avizinha-se.

O distanciamento social é talvez o maior desafio. Um pouco esmorecida, aponta que a saudade do abraço daqueles que mais ama, fez com que encontra-se formas de contornar essa ausência, mas sem deixar de cuidar.

“Entristece-me a falta de contacto mais próximo com as pessoas que me são mais queridas”, confessa Sandra.

Para o futuro, espera que descubram um tratamento eficaz para a doença. A meio prazo ambiciona uma vacina, e a longo prazo “que os países se envolvam a uma escala mundial, e se organizem para uma outra eventual pandemia”.

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