Vivemos momentos de medo, mas sobretudo de aprendizagem

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Vivemos momentos de medo, mas sobretudo de aprendizagem

Elsa Monteiro tem 28 anos e é natural de Lordelo, Paredes. Atualmente exerce funções como Auxiliar de Ação Direta no Lar Residencial de Sobrosa, onde continua a trabalhar com o estabelecimento de novos horários de trabalho e medidas de segurança “como usar sempre máscara  e viseira, usar luvas e desinfetar sempre as mãos”.

Elsa Monteiro, por Daniela Couto

Tendo contacto com utentes com deficiências cognitivas e motoras, Elsa foi submetida ao exame à Covid-19, onde conta ter sido uma experiência negativa: “é um pouco difícil por meter um pouco de impressão”.

Apesar de nenhum utente e funcionário do Lar Residencial ter registado positivo ao novo coronavírus, ainda assim Elsa sente receio de estar com aqueles que lhe são mais próximos , pois “todos os dias tenho medo de ficar infetada e infetar a minha família, principalmente a minha filha de cinco anos”.

“O maior desafio, sem dúvida, é pensar que temos controlo de tudo e na verdade não temos. É ter de saber lidar com a falta de certas coisas”, refere Elsa em tom emocionado.

Sente falta de brincar no parque com a sua filha Leonor e de andar na rua sem medo. Neste momento tão excecional como o que vivemos, Elsa percebeu que até as coisas mais simples da vida não podem ser dadas como adquiridas, portanto cada momento é único e deve-se aproveitá-lo da melhor maneira.

“A primeira coisa que vou fazer quando isto acabar vai ser dar um valente passeio com a minha filha e agradecer por tudo isto ter passado”, revela Elsa Monteiro.

Tem ocupado o seu tempo com a família. Confessa dar mais valor à comunicação e até aos pormenores da vida. Gosta de contemplar a natureza e dá mais valor à vida. Quanto ao futuro, Elsa Monteiro termina com uma mensagem de encorajamento, porque apesar de todas as dificuldades, juntos conseguiremos vencer.

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