[Texto: Gisela Silva]

Pedro Gomes tem 23 anos e reside em Vila Nova de Gaia. O gaiense licenciou-se em Gestão do Património na Escola Superior de Educação (ESE) no Porto. Atualmente, é técnico superior no Museu do Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto. O jovem esteve em confinamento social durante 56 dias, desde o dia 16 de março até ao dia 10 de maio.

O gaiense viveu a sua quarentena com os pais e o irmão em Guimarães. Durante este período de confinamento priorizou passar tempo com a família e ajudar o pai no negócio que adquire na localidade onde se encontravam.

A nível pessoal, a Covid-19 teve impacto na sua vida, pois o jovem ainda se estava a habituar a uma nova rotina como técnico superior de museu. O aparecimento do vírus resultou como uma quebra e uma pausa na nova fase que Pedro vivia.

“De uma forma mais indireta foi ver a tristeza na cara do meu irmão, ao ficar com o 1º ano académico dele de ‘pernas para o ar’. (…) Como sou muito ligado ao meu irmão, custou-me ver essa tristeza que ele tem passado.”

De forma a ocupar os seus dias e a não pensar na realidade que o mundo vivia, o jovem tentou focar-se em apoiar a família, na realização de trabalhos impostos pelo Museu e na finalização de trabalhos académicos.

No pós-confinamento deseja encontrar-se e divertir-se com os amigos, uma vez que é o que mais sentiu falta e revela que a amizade é muito importante para a sua vida.

Pode ouvir a história completa aqui.