A Comunidade educativa de Leça da Palmeira exige medidas imediatas para acabar com a falta crónica de funcionários nas escolas do agrupamento. Há anos que alunos e professores são afetados pela ausência de auxiliares operacionais.  

A carência de assistentes operacionais nas escolas de Leça da Palmeira atingiu proporções críticas em diversas escolas do agrupamento. Atualmente, há mais de uma dezena de assistentes operacionais que frequentemente estão ausentes do serviço, devido a questões de saúde e à idade avançada. “A câmara disponibilizou funcionários, mas a questão é que temos uma média de 12, 13 quase sempre a faltar”, afirmou Francisco Ferreira, diretor do agrupamento de escolas. 

A falta de profissionais adiciona pressão às assistentes que estão no ativo e que, na maioria das vezes, são deslocadas para outras escolas do agrupamento. Eduarda, chefe das assistentes operacionais explica: “Não conseguimos colmatar todas as faltas que há diariamente. Por exemplo, na limpeza das salas ou não conseguirmos fazer uma manutenção correta dos espaços ou até na vigilância, não conseguimos cobrir eficazmente todos os espaços por falta de funcionários”.  

As consequências da falta de pessoal refletem-se nos alunos e no funcionamento da escola.” Se os assistentes faltarem, a escola fecha. Logo por aí já temos um papel extremamente importante,” salientou a chefe das assistentes. 

Apesar de várias tentativas de contacto, a Câmara Municipal de Matosinhos não respondeu, até à data, aos pedidos de esclarecimento.