Moda: “As lojas em segunda mão são a causa da sustentabilidade”

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Moda: “As lojas em segunda mão são a causa da sustentabilidade”

Ao contrário da moda, que é cíclica, o planeta terra não se renova constantemente, muito pelo contrário. Os artigos de moda em massa danificam os oceanos, o ar e alimentam o consumismo. E estes não são os únicos aspetos que justificam as lojas “sustentáveis”.

Das flanelas, às jerseys, dos vestidos que relembram o armário das avós aos artigos de alta costura. Todos estes são artigos que encontramos nas lojas em segunda mão, cada vez mais frequentes na cidade Invicta.

Como não alimentar a poluição proveniente da fast fashion

Comprar artigos em segunda mão torna-se o caminho mais recorrente para combater o desperdício de peças de moda. Mesmo tendo poluído o ambiente uma primeira vez – quando foram produzidas – estão a ganhar novas vidas. Dessa forma, reduz-se a poluição e renova-se o armário, a preços mais baixos.

Fotografia de Inês Conde, do exterior da loja “Chiclete Shop”.

A “Chiclete Shop”, na Rua da Firmeza, é uma pequena loja com um grande impacto ambiental.

O nome “Chiclete Shop”, advém das raízes da cidade do Porto, que levaram os proprietários, a inspirarem-se na música “Chiclete” da banda nortenha “Táxi”.

“Chiclete (mastiga), chiclete (deita fora)”, antes era o slogan da loja, mas com um pequeno ajuste – “Chiclete (mas não deites fora) que é o que nós fazemos atualmente” explica o dono da loja soltando uma leve gargalhada.

Aberta desde 2015, está decorada com vastas fotografias, que forram as paredes. Referenciam a série “Friends”, músicos como Lauyrn Hill e desportistas como Cristiano Ronaldo, entre outros artistas icónicos, dos anos 50 aos 90. É esta a vibe, projetada pela marca criada pelo casal João e Raquel.

Por trás do logo amarelo que relembra os primeiros pacotes de pastilhas elásticas provém o sentido de obrigação por melhorar a qualidade do planeta onde vivemos.

E “de onde vêm os produtos vendidos na loja?”. No caso da “Chiclet Shop”, “os artigos provém de doações dos Estados Unidos, restos de coleções de fábricas ou armazéns. Ou porque abrem falência ou porque precisam do espaço, fazem remates de roupa”, desvenda o proprietário.

Desta forma, esclarece que as peças “embora tenham poluído o ambiente numa primeira fase” – quando foram produzidas – “não voltam a danificar o meio ambiente, pois ganham uma segunda oportunidade.”

Alguns artigos “são comprados a instituições, às quais são doadas peças de vestuário, e que não precisamdelas. Provavelmente por serem roupas de adultos e a instituição em questão ter apenas crianças; ou por serem peças apropriadas a uma estação do ano, que não corresponde com aquela em que se encontram no momento da doação”, acrescenta João.

Reforça também o facto das instituições não precisarem apenas de doações de peças de vestuário, mas também de dinheiro. Consequentemente ao venderem os produtos que não precisam, aos fornecedores das lojas em segunda mão, estão a contribuir para a reutilização dos artigos. Ao mesmo tempo que ganham dinheiro para a obtenção de produtos de higiene, comida entre outros materiais necessários.

João especifica que nem todas as lojas se sentem confortáveis a “responder a esta questão, uma vez que alguns dos produtos provém de regiões pobres do globo, às quais também são doados artigos de vestuário que recorrem à mesma alternativa das instituições”. Alguns artigos são doados “por exemplo a zonas pobres na Suécia. Contudo são artigos de verão, e não são os mais adequados para se usarem no país.”

Muitas das lojas em segunda mão importam artigos fabricados principalmente em países como o Paquistão, onde existem problemas socioculturais que englobam a exploração da mão de obra infantil associada à produção de fast fashion.

Este problema mundial pode acabar, se a produção em massa abrandar e o consumidor começar a procurar produtos em Segunda Mão. É verdade que as lojas podem comprar artigos que foram “fabricados uma vez nessas condições”, contudo aconteceu “repito, uma única vez” frisa João.

Ainda assim, a “única vez” que refere, pode ter acontecido nos anos 80 por exemplo. Não se abordavam temas associados à exploração de mão de obra, ou à produção a custos mínimos, de vestuário, calçado e assessórios de moda “antigamente”, defende o lojista.

Os saldos alimentam o consumismo?

Ao vender em segunda mão é necessário ter em conta que os saldos e a criação de lojas outlet podem alimentar o consumo excessivo. Nesse aspeto, as lojas “sustentáveis” aproxima-se das lojas de fast fashion?

A “Mon Père”, localizada na Rua da Conceição nº80, explica que criam “os saldos a €1 ou baixam os preços, para dar oportunidade aos clientes que não tem tantas possibilidades, de as comprar.”

O outlet surge do mesmo fundamento. “Não para alimentar o consumismo, mas sim expandir o negócio e, ao mesmo tempo, ser acessível a mais do que um público.”

Do mesmo modo que os outros proprietários, a “Mon Père” foi criada a partir do gosto pela moda vintage da proprietária, Mariana Rodrigues. O nome surgiu como homenagem ao pai desta, significando “o meu pai”, em francês.

Com peças únicas coloridas, calçado apenas visto num filme dos anos 80 e 90; lenços que decoram as cabeças dos manequins da loja; joias que apenas encontrávamos nas fotos das nossas mães e avós, quando tinham entre 20 e 25 anos; ugly sweaters que apenas os nossos pais tinham coragem de usar nas ruas. Contrastam com o papéis de parede antigos, que decoram as paredes das lojas e criam um ambiente acolhedor. Este é o cenário que a “Mon Père” apresenta aos clientes que entram pelas portas de vidro, e sobem as escadas de pedra.

Entretanto, surge uma outra loja, com uma opinião distinta sobre baixar os preços dos produtos. A “Wild at Heart” que se encontra na Rua da Alegria, contrapõe os argumentos usados pela “Mon Père” e igualmente defendidos pela “Chiclete Shop”.

Apaixonada pelos artigos vintage, Rita – a proprietária da “Wild at Heart” – abriu uma loja vintage na cidade Invicta. Assim iniciou o projeto “sensivelmente há 8 anos”, após vender em feiras vintage numa primeira fase e entender que,”se consumia poderia começar também a vender.” começa por explica a proprietária.

O nome da loja surgiu pela adoração ao filme “Wild at Heart” ou “Um coração selvagem” – em português- de David Lynch, lançado a março de 1990 (em Portugal a agosto de 1991). Não se inspirou apenas na história relatada, mas sim na mensagem de coragem adjacente ao titulo.

Defende que os saldos ou participar na Black Friday, alimentam o consumismo. Portanto o preço que estipula inicialmente a cada produto, é o que fica definido durante todo o ano. Se fizesse saldos estaria a aproximar-se da venda de produtos que advém de lojas de fast fashion.

Em adição, surge também a questão destas lojas terem “clientes habituais”. Se um cliente visita a mesma loja três vezes por semana e fizer compras, está a alimentar o consumo em excesso ou não?

Utilizando o mesmo argumento, as três lojas explicam que ter um “cliente habitual”, não alimenta o consumismo, já que, todos os dias, são inseridos nos cabides das lojas artigos “novos” e únicos.

Aqueles que visitam as lojas fazem-no para poder analisar quais foram os artigos inseridos naquele dia e, se estão interessados em comprar a peça em questão. Posto que a “Wild a Heart” completa referindo que o consumismo “tem de partir também, da consciência de cada individuo”.

“Concorrência Saudável”?

Apesar de “grande parte das pessoas pensar que é um aspeto negativo (a concorrência), neste ramo não é, uma vez que, todas as lojas lutam contra a produção em massa e um consumo mais amigo do ambiente” expõe a “Mon Père”.

A realidade é que, nos dias de hoje, a roupa é usada 36% menos vezes, em relação ao uso dado aos produtos em 2005. Porque será? Estudos apontam para a utilização das redes sociais e o aparecimento dos digital influencers.

Tal como o nome indica, são pessoas com vários seguidores nas diversas plataformas digitais cujo objetivo é promover uma determinada marca ou produto e influenciar os seguidores a comprarem o artigo em questão.

Com esta influência, os outros utilizadores das redes sociais, acabam por criar a necessidade irrealista, com exceções, de obter o produto que lhes é demonstrado.

Será que precisamos mesmo de comprar mais umas botas pretas, se ainda ontem compramos o segundo par? Este é um exemplo prático, que serve para explicar que atualmente o consumidor não usufrui a 100% do produto que já tem, tendo necessidade de seguir tendências, que são atualizadas, consoante as estações do ano.

Relativamente ao aspeto da “concorrência saudável” – uma expressão utilizada por todos os entrevistados – pode ser categorizada como “saudável”, nos dias atuais por o mercado de venda de artigos vintage e em segunda mão ainda estar a crescer. Por esse motivo, ainda não existe sentido de competitividade entre as lojas, mas apenas uma luta conjunta de melhorar o meio ambiente.

Falta cobertura mediática?

A maior parte das notícias que surgem sobre lojas ou vendas em segunda mão, limitam-se a listar as várias lojas que existem numa determinada cidade. Já as notícias que se focam no aspeto da sustentabilidade apresentam informação vaga e não tão pertinente para o consumidor entender melhor o mercado em questão.

Aspetos como “onde encontram as peças que vendem”, ou referentes ao porquê de criarem saldos, são esquecidos. “A maior parte dos documentários, são mais sobre a parte da alimentação” que não envolve alimentos de origem animal e é categorizada como “consciente”, refere João, o dono da “Chiclete Shop”.

“Mas começam a aparecer alguns artigos interessante sobre esta parte da venda de roupa e outros artigos em segunda mão”. Contudo, ainda é necessário expandir a abordagem mediática “que se foca muito na parte da sustentabilidade. Referem maioritariamente, que as lojas em segunda mão são uma consequência disso. Mas na minha opinião, as lojas em segunda mão são a causa da sustentabilidade”, acrescenta o lojista.

Ainda dentro deste tema, relaciona-se a necessidade de se destacarem no mercado da segunda mão. As três lojas alcançam públicos diferentes, mas abrangem a temática do vintage.

Como se destacam no mercado?

A ”Chiclete Shop” não vende camisolas de lã que parecem retiradas de uma foto do álbum dos nossos pais; ou calças de bombazine que se tornaram uma trend no ano 2020. Esta loja destaca-se por conter apenas streetwear masculina, inspirada nas grandes cidades americanas retratadas em filmes e séries, onde calças baggy, e casacos de ski são os produtos pendurados nos cabides brancos.

Contrariamente ao que podemos imaginar, o dono da loja não se veste de acordo com o estilo que vende. De calças de ganga com um corte mais justo ao corpo e uma camisola de gola alta de lã preta é como João se apresenta destacando-se do público alvo.

Já a “Wild at Heart” apresenta um estilo semelhante ao da “Mon Père”. Porém distingue-se por vender artigos que se incorporam no tema “academia”.

A categoria surgiu na plataforma tiktok e representa o estilo tradicional do uniforme escolar, mas com cores neutras. A utilização de camisolas de gola alta, calças de bombazine, vestidos largos, jardineiras e brincos dourados, são os componentes desta moda. Assim como os artigos que preenchem o topo dos armários de madeira, pintados de branco.

Por outro lado, a “Mon Pére” categoriza-se como “típica loja vintage”. Não é um aspeto negativo, uma vez que não se limita apenas a um estilo e, dessa forma cativa a atenção de vários públicos.

Vende tanto óculos de sol funky como vestidos de veludo dignos das páginas de revistas de moda intemporais, sendo este o adjetivo que ajuda a entender também o porquê da segunda mão ser sustentável.

Nenhuma desta lojas segue uma tendência especifica. Vendem artigos do mesmo estilo, durante todo o ano, atualizando apenas as roupas de verão para a estação mais quente e as de inverno, para a estação mais fria. Contudo se um casaco não se vender num ano, voltará a surgir no ano a seguir, para encontrar o dono perfeito.

A moda é cíclica, o que significa que “o que era usado nos anos 90, voltou a ser moda em 2020 e será sempre assim” elucida a “Chiclete Shop”. “Então porque é que se criam as mesmas peças de roupa que foram criadas e ainda existem, de há 30 anos atrás?” É este o fundamento base das lojas em segunda mão, vender o que já existe.

No que diz respeito ao público alvo, este é semelhante para todas as lojas. Varia entre os 14 e 25 anos e que, pontualmente se alarga até aos 80 anos.

É importante salientar também os estereótipos que muitas vezes se colam às lojas em segunda mão. A maior parte dos consumidores, que excluem esta opção sustentável, tende a julgar as lojas, dizendo que os artigos não são lavados ou que, como já foram usados, não têm qualidade.

Porém a “Chiclete Shop” explica que a lavagem está incluída no tratamento dos artigos, antes de serem colocados nos expositores da loja. Após a compra dos artigos aos fornecedores, as roupas são levadas para o armazém, separadas em categorias, para seguirem para a lavagem. “Alguns artigos são lavados mais do que uma vez se acharmos necessário”, acrescenta João.

Este pormenor é evidente, uma vez que, ao entrar nesta loja, podemos sentir o cheiro, mesmo de máscara cirúrgica, a detergente, ao contrário do que é estereotipado. A maior parte das lojas em Segunda Mão, têm o cuidado de lavar as peças, para criar uma boa imagem do movimento contra o consumo de fast fashion e também para dar uma segunda oportunidade justa aos artigos.

Este processo faz parte também do preço final das peças. Tendo ainda em atenção a qualidade do artigo, o valor pago ao fornecedor e os gastos da manutenção da loja física. Mesmo com estes factores, os produtos acabam por ser vendidos a preços mais baixos do que as peças em lojas de produção em massa.

Surge ai um detalhe fundamental. “É possível vender à loja artigos que foram outrora comprados nessa?” A esta questão todas as lojas responderam de forma negativa, uma vez que é necessário haver uma avaliação dos produtos, que é feita pelos fornecedores das lojas em segunda mão e também é preciso seguir o movimento circular da compra e venda dos artigos.

Este movimento é, essencialmente, a doação dos artigos a instituições; a venda das peças desnecessários pelas instituições aos fornecedores; a filtragem cuidada destes, que depois vendem às lojas em segunda mão.

Publicidade e vendas nline

Das redes sociais não derivam apenas os influencers, mas também uma oportunidade de criar páginas de divulgação destas três lojas e a outlet da “Mon Père”.

Ainda assim a “Wild at Heart” refere que não requer das redes sociais, nomeadamente do Instagram, para promover a loja, mas sim no facto das “pessoas passarem a palavra umas às outras.”

O argumento é apoiado pela “Chiclete Shop”, visto que é uma loja que vende um estilo específico e, se se promover nas redes sociais como uma simples loja que vende artigos em segunda mão, não atinge o público alvo mais pertinente, sendo este o que “mais ensina” no que diz respeito às novas tendências e compreende melhor o que é que as lojas precisam de incorporar.

Já a “Mon Père” tende a atualizar o Instagram diariamente, para evitar ajuntamentos e filas. Isto é, ao tirar fotografias ou publicar vídeos dos artigos disponíveis em loja, está a fornecer uma visita digital e, dessa forma, o “consumidor seleciona se está interessado ou não em visitar a loja física.”

No que diz respeito ao espaço outlet, a proprietária ainda está a tentar criar uma imagem específica, para ajudar não só a promover a loja “mãe” como também a dar oportunidade a um público alvo diferente, de explorar o mundo da segunda mão.

Sobre as vendas online, as lojas não apoiam o movimento. Recorrendo apenas em casos específicos, como foi o caso da pandemia, onde as lojas físicas estiveram encerradas.

“Prefiro ter as pessoas na minha frente, conviver com elas e tê-las a experimentar os produtos na loja” elucida Rita. Devido à incerteza proveniente do estado da pandemia, continua a vender online, apesar de não “adorar a ideia”.

“Gostamos da presença física das pessoas, de ver as pessoas a tocar nas peças, experimentarem. É muito melhor e ajuda a criar uma melhor imagem da loja como espaço”, complementa a “Mon Père”.

O Consumidor

Em conformidade com uma pesquisa da GlobalData, o mercado de venda de artigos em “segunda mão”, prevê atingir 64 bilhões de dólares em quatro anos. Provavelmente em 2024 a venda e consumo, iram ultrapassar os níveis apresentados pelas lojas de vendas tradicionais. A fim de criar um futuro promissor para a iniciativa do consumo consciente e mais amigo do ambiente.

Nos Estados Unidos da América em 3,5 mil mulheres, quatro a cinco referem que optam pela compra de artigos em segunda mão, por serem mais baratos. Mas o que acontece em Portugal?

A #infomedia realizou a 7 de janeiro de 2021, um estudo, onde foram abordados 76 indivíduos, com idades compreendidas entre os 16 e 57 anos, que compram em segunda mão. Curiosamente 96.1% são mulheres, o que pode significar que este mercado abrange mais o sexo feminino do que o masculino, ou até os indivíduos que se identificam com outro género ou ambos.

A maioria vive na zona Norte de Portugal, ocupando assim 52.6 %, seguido das pessoas que se encontra na zona Centro e que corresponde a 35.5% dos inquiridos. Na generalidade ingressaram no meio sustentável em 2019 (22.4 %) e 2020 (22.4 %) , sendo que o inquirido que iniciou a caminhada pela alternativa à Fast Fashion mais cedo, fê-lo em 1990.

Responderam maioritariamente “ambas”( 46.1%), quando deparados com a questão “Compra em lojas físicas ou online?”. Covid-19 foi uma das justificações mais utilizadas para a compra em ambas.

Porém a maior parte dos inquiridos que selecionou “ambas”, afirma por exemplo: que “no on-line a oferta é maior, mas nas lojas físicas podemos ter mais perceção das condições das peças e, muitas vezes, experimentar.” Posto que ainda explicam que “é mais prático comprar online e conheço poucas lojas físicas de segunda mão na zona onde vivo.” E ainda há quem afirme que as “lojas online normalmente têm uma melhor seleção de peças, mas encontro melhores preços nas lojas físicas”.

Todos os inquiridas ainda compram artigos em lojas tradicionais, apesar de afirmarem:

 “o nosso consumo deve diminuir. A indústria do fast-fashion é responsável por desigualdades sociais e por grandes efeitos nefastos no planeta. Chegou a altura de procurar alternativas mais justas e ambientalmente responsáveis. Para além de que para a carteira também é bom.”

Além disso, é também de salientar que todas os inquiridos consomem artigos em segunda mão devido ao impacto ambiental e também ao preço das peça ser menor do que o das lojas tradicionais. Em vez de terem tanto em conta o facto de se ter tornado uma tendência (esta opção foi selecionada apenas por 2 pessoas).

Por último, 59.2% dos inquiridos responderam que o tema não é bem abordado pelos media. Complementando assim as opiniões obtidas pelos proprietários das lojas entrevistadas. Uma vez que apenas são listadas as lojas e abordados temas referente apenas à sustentabilidade, até aos dias de hoje.