Adeptos e Sporting Clube de Espinho estão contrariados, mas satisfeitos por voltar ao concelho para jogar no Complexo Desportivo de Guetim. Construção do Estádio Municipal continua parada. Câmara não comenta.

Bruno Santos, vice-presidente do clube, explica que a autarquia financiará parte das obras em Guetim com 35 mil euros e o clube ficará responsável pelos balneários.

O dirigente admite que o investimento é o mínimo necessário e que, se a Junta agir rapidamente, o clube poderá jogar em Guetim num ou dois meses. “Seria interessante que no ano em que o clube comemora o seu 110.º aniversário, pudesse voltar ao concelho”, acrescenta.

Bruno Santos explica que as obras serão realizadas para que o Espinho possa jogar em Guetim e na sequência do pedido feito pelo clube à câmara. Nuno Almeida, presidente da junta de freguesia de Guetim, destaca, no entanto, que as melhorias também beneficiarão outras equipas que já utilizam o espaço.

Construção do Estádio Municipal

O Sporting Clube de Espinho espera há sete anos pelo Estádio Municipal, altura em que a Câmara assinou um protocolo com o clube para a construção. O projeto permanece inacabado, motivo que levou à criação do “Movimento Estádio Municipal de Espinho”, em 2019, para tentar acelerar o processo.

“O Espinho atualmente não existe na cidade”, lamenta Bruno Cabral, sócio do clube e impulsionador do movimento. A associação desportiva tem apenas uma loja e um campo de formação no concelho.

“Por tudo aquilo que o Espinho deu à cidade durante 110 anos, justifica e merece ter um estádio municipal.”

Bruno Cabral

A autarquia remete-se ao silêncio, constatando que, “não se pronunciará sobre a empreitada de construção do Estádio Municipal de Espinho”. O presidente da Junta, ressalta que, “a construção de um estádio municipal é um estádio do município, não é um estádio do Sporting Clube de Espinho”.

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