Veículo elétrico: o carregamento para a sustentabilidade?
- Diana Silva Fonseca
- 14/06/2021
- Atualidade Inovação Multimédia Portugal
A autonomia a longo prazo
Estruturalmente, um carro elétrico já se diferencia de um a combustão. Rui Moreira abre o capô do seu veículo e mostra que ao contrário dos convencionais, ali não há motor, nem outros componentes.
Tira de lá um saco com cabos de carregamento extra que costuma levar em viagens para sítios mais isolados, especialmente quando vai passar férias à região do Douro, e explica o seu estilo de condução e a autonomia que o carro oferece consoante a mesma: “se eu tiver uma velocidade média de 80 quilómetros, vou fazer cerca de 230 a 240. Mas se eu conduzir em cidade ou autoestrada, o desempenho e o consumo serão completamente diferentes”, além de que “ao tirar o pé do acelerador, o carro regenera e não gasta energia”, complementa.
Para facilitar as deslocações e garantir que terá carregamento pelo caminho, usa a aplicação miio, que pertence à startup Muvext, desenvolvida em Aveiro por licenciados em Engenharia Informática. Foi lançada em maio de 2019 e já conta com milhares de utilizadores.
A aquisição de outro carro elétrico poderá estar para breve. Rui Moreira apenas ainda não avançou com a compra, pois espera que venha uma nova geração destes veículos que tenha tanta autonomia como uma viatura a combustão.