Veículo elétrico: o carregamento para a sustentabilidade?
- Diana Silva Fonseca
- 14/06/2021
- Atualidade Inovação Multimédia Portugal
A comercialização da mobilidade elétrica
O mundo começou a introduzir os carros elétricos nas estradas em 2009, mas em Portugal houve uma grande reticência pelo pouco conhecimento sobre esta mobilidade, como pela falta de pontos de carregamento.
Muitas empresas ligadas ao ramo da energia iniciaram trabalhos, de forma a tornar o país recetível ao veículo elétrico. A GALP, que é atualmente a maior operadora de pontos de carregamento rápido, está há mais de uma década a investir em infraestruturas destinadas para este fim. (aqui)

Quando vai na estrada é provável que passe por um veículo movido a energia elétrica. Pode não reconhecê-los, mas eles andam aí – o boom destas viaturas mostra que só no primeiro quadrimestre de 2021 foram vendidos cerca de 2 mil carros elétricos no país, com destaque para os modelos Nissan Leaf, Tesla Model 3 e Peugeot e-2008 (aqui).
No limite do concelho vizinho, em Santa Maria da Feira, encontra-se o 100% Car, um stand de venda exclusiva de carros elétricos. Situado mesmo à saída da A41, oferece a quem precisar um PCR (Posto de Carregamento Rápido).
Este stand nasce em fevereiro de 2018 “pelas energias renováveis e sustentáveis e por ser um mercado novo e diferente”, afirma José Tavares, responsável. A ambição de estar na linha da frente leva à oferta de muitos modelos adaptados a várias carteiras.
Na opinião do vendedor, “o que leva a adquirir um carro elétrico é o desgaste e o consumo”. Quando um cliente chega ao estabelecimento, já vem preparado: “normalmente já possui um carro elétrico e está a tentar adquirir um segundo, um mais potente. Geralmente, é um cliente que já se preocupa com o ambiente”.





No entanto, José confirma que os custos ainda são a principal razão da mudança para a mobilidade elétrica, sejam particulares ou empresas.